Coisa de Preto 4ª edição

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A feira Coisa de Preto, que está na sua quarta edição veio para suprir essa necessidade de divulgar afro empreendedores que criam produtos e serviços destinados ao público negro.

Quem mora em Brasília sabe como a cidade é carente de eventos que evidenciem a cultura negra na capital. Possuímos boas festas, mas faltava um ponto de encontro para conversar, conhecer outras pessoas e comprar produtos que no represente, seja feito por nós e para nós.

Nesta edição tive a oportunidade participar da feira fazendo um registro despretensioso das pessoas e expositores, presenciando a satisfação com o ambiente e atmosfera criada por aqueles que ali se fizeram presente.

Entre os expositores a feiracom salão Afro Nzinga Cabelo e Arte com muitos produtos para cabelos, colares, lenços e turbantes. E ainda se você quisesse tirar alguma dúvida sobre seu cabelo

Yalodê Moda Étnica com diversas cores de turbantes - inclusive compre meu primeiro turbante com elas em outra edição - que eram amarrados na hora caso você quisesse já sair com ele na cabeça.


Mina Nagô com acessórios femininos, entre eles destaco os brincos e tecidos com estampa étnica. Negra Loira também com acessórios e turbantes, além de muito charme e carisma das meninas que estavam responsáveis pelo stand.

Bantu veio com muito imãs com temáticas diversas, como músicos negros, grande líderes mundiais na luta pelo nosso povo e também com acessórios únicos e roupas estilizadas, o destaque ficou por conta das camisetas e blazers com estampas étnicas.

Kingdom Black e suas camisetas com estampas black - tive que comprar uma do Basquiat e outra do Van Gogh. Muitos cantores, instrumentistas e personalidades que fazem ou fizeram parte da nossa cultura.
Pode parecer que a fera estava muito repetitiva com produtos iguais, mas não. Cada um com suas peculiaridades inerentes a imensidão do continente e diversidades de cores, estampas, tecidos e serviços foram oferecidos na feira.

Confesso que senti falta de mais acessórios para o público masculino, como colares, pulseiras e roupas. Fica a sugestão… Nós homens também queremos nos vestir bem e com representatividade.

A sonorização foi classuda e comandada pelo Upreto Soundsystem. Não faltou muito black, soul, reggae e negritude nos falantes.

E novamente a Coisa de Preto foi realizada no bar Raízes, parceria fortalece a cultura abrindo seu espaço para demonstração de cultura, beleza, amizade.

Espero o crescimento vertiginoso da feira e que mais e mais pessoas criem, exponham e façam arte, pois público tem e eles consomem quando é feito por quem entende.

Abaixo algumas fotos tiradas na feira. Você pode ver essas e outras fotos no meu Flickr no álbum Coisa de Preto, na página do evento no Facebook ou ainda na página Coisa de Preto que é atualizada pela organização da feira.










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